sábado, 20 de agosto de 2011

Trem movido à energia solar

Em Milão:

Em dezembro de 2009, a linha vermelha (M1) do metrô de Milão, na Itália, passou a ser alimentada por energia solar e, de lá pra cá, 70 mil kg de CO2 deixaram de ser emitidos na atmosfera pela companhia de transporte público da cidade.

A energia necessária para manter a linha em operação é fornecida por uma estação solar instalada no teto da Azienda Trasporti Milanesi’s (ATM), a companhia de transporte de Milão.

São 23.000 m2 com medidores de capacidade para produzir até 1,4 milhões de kilowatts de energia por ano.
O projeto é único na Europa e foi financiado por várias empresas, o que poupou recursos da ATM e do contribuinte.

Na Bélgica:
 
 
Em tempos em que a busca por fontes renováveis de energia é cada vez maior, a Bélgica sai na frente de outros países: um túnel, com pouco mais de 3 km de extensão, construído em uma linha de trens, fornecerá energia para a estação central de Antuérpia, uma das principais cidades do país, além de garantir o funcionamento dos próprios trens. Tudo isso graças à instalação de painéis fotovoltaicos sob sua estrutura.


Revestido com cerca de 16 mil painéis solares, o túnel foi projetado pela Enfinity, empresa especializada em tecnologia fotovoltaica e eólica. Dentro dele, passa o Thalys, trem de alta velocidade que liga Paris (França) a Amsterdã (Holanda). Além de gerar energia, a estrutura oferece proteção aos vagões, pois, como a linha cruza uma floresta a queda de árvores na via poderia gerar graves acidentes.



Estima-se que, por ano, sejam gerados 3.300 MW/hora, o que equivale à metade da energia elétrica necessária para manter a estação de Antuérpia no período. Grande negócio para os belgas, grande negócio para o meio ambiente.












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